Desde a sua estreia em março de 2016, O Musical Mamonas é
sucesso por onde passa. Após se apresentar em mais de trinta cidades pelo País
e conquistar diversos prêmios, entre eles o de melhor espetáculo pelo “Guia da
Folha”, o musical com direção de José Possi Neto, chega a Campo Grande no dia
19 de agosto (domingo), em duas apresentações no Teatro Glauce Rocha, às 16h e
às 19h.
O espetáculo está em sua última tour pelo Brasil e conta
com patrocínio da BB Seguros. O show retrata de forma divertida a história dos
Mamonas Assassinas, uma excelente e única oportunidade para os fãs relembrarem
os grandes sucessos da banda e se divertirem com as histórias retratadas no
texto de Walter Daguerre. “A dramaturgia não é linear e sim irreverente, como o
perfil teatral do Mamonas Assassinas. O olhar dos cinco meninos de Guarulhos
está retratado no texto. É como se o Dinho, Bento, Samuel, Júlio e o Sérgio
contassem a trajetória do grupo desde o tempo em que eram desconhecidos, quando
animavam festas de condomínios, até o reconhecimento nacional”, detalha o autor
Walter Daguerre.
Na temporada 2018, os atores Rafael Aragão, Jessé
Scarpelini, Pedro Reis, Elcio Bonazzi, Arthur Ienzura e Reginaldo Sama
(vencedor da Dança dos Famosos 2017) formam o quinteto que teve uma carreira
apoteótica nos anos 90 e que, num terrível acidente aéreo, há 20 anos, deixou a
cena pop brasileira. “Eu jamais ousaria encenar essa aventura se não
encontrasse verdadeiros talentos para encarná-los”, revela o diretor.
A idealização e realização do espetáculo é dos produtores
associados Rose Dalney, Marcio Sam e Túlio Rivadávia. “Nossa intenção é sempre
inovar, realizando algo que represente a identidade brasileira, o teatro
musical com a alegria e irreverência que é própria do nosso País, e os Mamonas
Assassinas são um dos principais representantes dessa irreverência”, comenta
Túlio Rivadávia. Os produtores contam que o trio produziu e também colaborou em
todo o processo de elaboração da trama. Walter Daguerre, o mesmo autor de “Jim,
o Musical” traz para o texto uma estética de brincadeira que permeia todo o
espetáculo, apresentando a mesma descontração e escracho que a banda
demonstrava dentro e fora dos palcos. A direção de José Possi Neto constrói uma
narrativa não linear como forma de explorar ainda mais o humor. Os figurinos de
Fábio Namatame, entre eles as fantasias de presidiários, Robin e Chapolin,
ressaltam a comicidade do musical.
Apresentado e Patrocinado pela BB Seguros, o espetáculo
tem arranjos inéditos e releituras adaptadas, feitos por Miguel Briamonte,
diretor musical, que também compôs canções originais e paródias com a
colaboração de todo o elenco. A banda toca ao vivo no palco e é composta por
cinco músicos, responsáveis por levar ao coração do público sucessos como
“Vira-Vira”, “Robocop Gay”, “Sabão Crá-Crá” e “Pelados em Santos”. Vanessa
Guillen é a responsável pelas coreografias.
A luz é de Wagner Freire e cenário de Nello Marrese.