Programação

Aos passos de House Dance e Danças Afro-Brasileiras, Rose Mendonça estreia Dobra no tempo

09/12/2025
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Pelo projeto ´Corpo-Território´ a multiartista Rose Mendonça estreia o solo de dança ´Dobra no Tempo´, nesta sexta-feira (12), às 19 horas, na Estação Cultural Teatro do Mundo e, no sábado (13), às 16 horas, na sede da Cufa. O projeto acontece com incentivo da Política Nacional Aldir Blanc (PNAB), pela Fundação Municipal de Cultura de Campo Grande (FUNDAC) e Prefeitura Municipal de Campo Grande via Governo Federal e Ministério da Cultura.

Com a criação e apresentação do solo ´Dobra no Tempo´ e realização de uma oficina de House Dance, o projeto ´Corpo-Território´ busca democratizar o acesso das produções artísticas para a comunidade e o entorno da capital; contribuir para a visibilidade das danças negras na cidade; ampliar as discussões e estimular reflexões sobre a dança na sociedade; fortalecer a memória da arte contemporânea negra local e oportunizar um espaço seguro para debates acerca das questões raciais e de gênero.

´Dobra no Tempo´ é um ritual de movimento e som que busca despertar a potência do corpo e da presença, onde cada movimento é um gesto de afirmação e cada som é uma vibração que ressoa em nós. No entrelaçamento do tempo e do espaço, o corpo se dobra e se desdobra em movimentos da improvisação, onde memórias se desenterram e a dança se torna um rio que flui entre o passado e o presente, nos fazendo questionar o tempo e o espaço, e nos reconectar com nossa própria história e essência, em uma celebração coletiva.

“Com a intensidade da música House, seu fluxo único e mistura poderosa, no solo exploro a relação entre o meu corpo, o espaço e o tempo em um jogo de improviso, com os passos básicos e complexos da House Dance e as corporeidades das Danças Afro-Brasileiras”, destaca a artista. Ela completa dizendo que essa confluência entre as corporeidades lhe permite explorar a relação entre o seu corpo e o território, criando uma reflexão sobre como carrega memórias e histórias, e como essas podem ser revisitadas e reinterpretadas através da dança, se transformando em um ritual de reafirmação de raízes.

A obra foi criada e é interpretada por Rose Mendonça; tem direção artística de Simone Vieira; produção geral por Ariane Nogueira; produção executiva por Marcos Mattos; Livia Lopes como social media; design gráfico por Leonardo Sales; produção audiovisual por Kaique Andrade; Jessé Macedo e Karem Martins como intérpretes de libras; criação e confecção de figurino por Jéssika Rabello (Ajuberô Ateliê) e assessoria de imprensa por Isabela Ferreira (Reconta). As apresentações contarão com a participação da artista Aline Serzedello Vilaça.

Somando experiências: Rose conta com a direção artística da mineira Simone Vieira

O solo conta com a colaboração e direção artística de Simone Vieira, artista mineira, residente atualmente em Campinas/SP, professora de dança, coreógrafa, bailarina do grupo Gira Saia, co-idealizadora do Coletivo House de Umbigada e co-produtora do DançAtlântico. Durante sua trajetória artística vivenciou diversas modalidades de dança através de aulas regulares, grupos de competição, coletivos, espetáculos e residências artísticas. A Cultura House é seu principal campo de pesquisa e prática, localizando a House Dance na Diáspora Africana, propondo e buscando conexões com as Danças Afro-Brasileiras.

Rose Mendonça é multiartista e atua em Campo Grande (MS) há 21 anos. Licenciada em Dança pela UEMS, integra a Cia Dançurbana e Aya Trio, espaços onde circula, cria e se conecta com diferentes linguagens da dança. Com a Cia Dançurbana, percorreu o país em turnês nacionais como SESC Amazônia das Artes (2012) e Palco Giratório (2014), levando a dança sul-mato-grossense a diferentes territórios. Sua pesquisa e ensino em House Dance se dão em diálogo com as corporeidades e os princípios das danças afro-brasileiras, ampliando modos de mover, sentir e habitar o corpo.

Além das apresentações do solo, o projeto traz também a oficina de house dance ´Tessituras Dançadas´, com Simone Vieira, no sábado (13), das 9h às 11 horas, no Centro Cultural José Octávio Guizzo.



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